quinta-feira, setembro 29, 2016

Lôro quer biscoito

Aqui está um pássaro que faz a festa por onde passa.
Me recordo de quando criança ter visto um bem de pertinho na casa da minha tia. Falante. Repetidor. Assoviador nato. É incrível como este bichinho mexe com o imaginário infantil e ainda mesmo em adultos consegue nos fazer voltar a ser um  pouco crianças.

Particularmente, eu não teria um. Confesso que me incomoda um pouco ver animais silvestres de alguma forma presos ou atrelados aos humanos. Mas também abandoná-los à sorte após terem sofrido mutilações nas asas é de uma maldade sem fim. Situação bastante difícil de administrar.

Encontrei um material de 2001 do IBAMA falando sobre o comércio ilegal  de papagaios. Você sabia que entre os meses de setembro e março é quando esta atividade aumenta? E que logo na chegada dos portugueses ao Brasil algumas espécies foram levadas para a Europa? Pois bem. Vem dar uma lida: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2001/10/16/2428-ibama-alerta-contra-o-comercio-ilegal-de-papagaios.html

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Este da foto que ilustra esta postagem é o Tião. meu vizinho de frente aqui em Caraíva, no sul da Bahia. Tião é uma figuraça. Todos os dias pela manhã entoa o nome do seu dono, o Álvaro, até este acordar e levantar da cama.

Hoje ele veio dar o ar da graça aqui em casa. Pulando de galho em galho pela árvore que divide a rua ele chegou de mansinho. Rudad, uma criança que completa semana que vem dois anos de idade, ficou maluco! Seus olhinhos puxados brilharam de alegria.

Pois bem. Tião não se intimidou e foi chegando mais perto. Festa geral aqui na casinha branca de varanda, com quintal e uma janela para ver o sol nascer,

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Minha memória mais recente de contato com um papagaio nem é tão recente assim. Por sinal, não é nada recente. Foi lá em idos de 1994 ou 1995, na cidade de Matinhos, no litoral do Paraná.
Ao lado de onde eu trabalhava coordenando uma equipe de vendedores ambulantes de sorvete picolé havia um outro figuraça. Não me recordo o nome, mas lembro bem que ele pertencia à família do surfista Peterson Rosa.

Diariamente ele chamava pelo nome do 'Peter' em alto e bom som. Mas irradiante mesmo ele ficava quando o surfista, na época no auge da sua profissão, chegava de viagem. Se este papagaio fosse um cão, seria como correr atrás do dono abanando o rabo. Talvez ele bem que fizesse assim. O muro que nos separava era bastante alto e estes encontros ficam mesmo por conta da minha imaginação.

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Famosos eles também o são por conta das centenas piadas que envolvem sua reputação. Geralmente são hilárias. Quer dar umas boas risadas? Vai neste link e aproveita para renovar o repertório para o próximo churrasco: http://www.piadasnet.com/piadas-de-papagaios.htm



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