Criolo já deve estar arrependido da sua composição, mas sim... existe muito
amor em SP. Por sinal, já estou rouca de tanto repetir que todos os lugares
possuem lados positivos e negativos. E com São Paulo não é diferente. Como diz
um bom amigo... São Paulo tem seu charme, mas precisa procurar bem. Maldade
dele, certamente.
Meus três dias aqui na paulicéia foram encantadores. Fui
a lugares onde me sinto bem. Ou seja, um pulinho no bairro da Liberdade, outro
no Mercado Municipal, passagem rápida pela 25 de Março, Avenida Paulista e pelo
Vale do Anhangabaú. E encontrei pessoas muito queridas, entre elas meus dois sobrinhos amados que aqui vivem. Como não amar?
Andei muito a pé. A facilidade de estar hospedada a três
quadras da Paulista ajudou nesta locomoção. Somando por alto foram quase 30 km
de pernadas em três dias.
Gosto de andar, gosto de ver São Paulo. E esta, penso eu,
é a melhor forma de ver um lugar, sua gente, suas mazelas, suas belezas. Recomendo
sempre aos amigos caminhar pelos lugares onde visitam. Sem medo e com os olhos
e coração abertos.
Bem, vamos às dicas:
O Bairro da Liberdade é onde se concentra a grande
população japonesa de SP. São mercados, quitandas, lojas, bares e restaurantes
com tudo do Japão. Acho um charme encontrar os idosos pelas ruas, pequeninos,
falando japonês e caminhando com aquela tranquilidade de dar inveja. Rodei
bastante pela rua principal, entrei em lojas, vi muita coisa bonita. Mas, como
vocês sabem... orçamento curto. Ou seja, colírio para os olhos apenas. Não
resisti e parei para comer um temaki num pequeno restaurante de esquina. Preço
bom > 15 reais < e tamanho e sabor perfeitos. Do tamanho da fome!
Chama-se Espetaria Tiá Tiá (R. Galvão Bueno, 300). Ah! Comprei as famosas balas de leite japonesas.
Eu amo! E tenho um ‘causo’ ótimo sobre elas que qualquer outro dia eu conto
aqui.
O Mercado Municipal de
SP também merece um capítulo à parte. É tanta variedade de produtos que os
olhos mal sabem para onde olhar. Tive o prazer de ter como companhia neste
passeio duas boas amigas de Caraíva. Nos encontramos no metrô e fomos desbravar
a city. Foi ótimo. Passamos pela 25 de Março, subimos no jardim suspenso do
Edifício Matarazzo (sede da Prefeitura), conhecemos um Cochilódromo, comemos
numa doceria fantástica, desanuviamos no MASP e terminamos o rolê tomando uma
gelada num bar da Paulista. Não tenho palavra melhor para descrever do que
FANTÁSTICO!
Neste meu último dia voltei
ao Centro de SP. Tinha umas encomendas da 25 de março. Aproveitei para entrar
em todas as lojas de bijouterias que existem por lá, e que não são poucas. A
vantagem de viajar de mochila é o pouco espaço. Com isso, o controle por compras
é mais acirrado. Saí de lá com apenas dois brincos e um anel! Orgulho puro!
Antes, porém, fui almoçar num
restaurante árabe pertinho da Paulista. Chama-se Raful e fica na Av Brigadeiro
Luis Antônio, 2159. Voh Juju curtiu. Afinal, só a boa alma viajante dela ao meu
lado explica esse desejo todo por comida árabe que ando sentindo!
Hoje sigo viagem para Curitiba. Ficar uns dias com a família. Curtir mamis poderosa, irmãs magnânimas, casinha amada, amigos queridos.