quarta-feira, maio 03, 2017

Paraty, para mim, um sopro para a vida

No sábado, ao chegar em Paraty - depois de 11 anos da primeira visita - me dei conta de que estou neste primeiro momento fazendo mesmo é uma viagem de redescobertas. Paraty foi o primeiro lugar para onde eu viajei quando me mudei para o Rio de Janeiro. Quem me conhece há mais tempo e acompanhou minha chegada na Cidade Maravilhosa sabe o quanto difícil foram os primeiros 15 meses. Árduos sem nunca perder a esperança de que estava no caminho certo. Não desisti e as dificuldades foram aos pouco se transofrmando em oportunidades e terminaram em vitórias.

Me deparar com uma nova Paraty me fez enxergar por dentro e me deparar também com uma nova Alethea. Foram dias de leitura, caminhadas, encontro com o espelho. Estou feliz com a pessoa que sou hoje, mas admito que incomodada com a chegada do tempo. Ahhh o tempo. Tempo mano velho.

No mais, Paraty segue sendo um ótimo destino turístico. As ofertas de passeios pela região seduzem. O mar oras azul, oras verde convida a longos passeios de barco. Barganhe. Os preços variam muito. Minha dica é não ir pela facilidade. Rode, pergunte preços, saia um pouco da zona de conforto e você vai achar bons passeios por preços que não vão doer no bolso.


O mesmo com relação a alimentação. Viajar sozinho tem este porém negativo... são poucos os lugares que oferecem pratos individuais por preços compatíveis. Restaurantes por quilo são a solução neste caso. Como me hospedei em hostel (Che Lagarto) e lá eles têm uma cozinha compartilhada, optei por fazer uma das refeiçoes na rua e a outra ‘em casa’.

A minha vibe foi bem menos turística. Não quis fazer os passeios e dediquei meu tempo a estar comigo. No último dia saiu o sol e me levei para uma praia próxima ao centro onde fiquei sentindo o cheiro do mar, o sabor do vento e calor do sol. Regado a cerveja gelada e a uma casquinha de siri divina... pq também sou filha de Deus!


Próxima parada: São Paulo. Um dos meus lugares favoritos neste mundão e agora com o plus de abrigar meus amores: os meus dois sobrinhos vivem na paulicéia. Bora distribuir e receber amor.

Ah! A primeira imagem deste post está num grafite no hostel onde fiquei e traduz muito do que foi esta minha passagem por Paraty.

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