Na onda do $urreal, me lembrei de um diálogo que ocorreu
recentemente envolvendo a estamparia.
Fomos pedir um orçamento para fazer a
bainha (ou barra, como dizemos lá em Curitiba) de quatro bandeiras de cetim que mediam, cada uma, não mais do que 1 m2. A profissional da costura mandou sem titubear: "R$ 15 reais cada bandeira".
Assustados com o que consideramos ser um alto valor, nós recusamos o orçamento.
Assustados com o que consideramos ser um alto valor, nós recusamos o orçamento.
Ao saber
que temos uma estamparia no mesmo bairro, a costureira nos narrou sua necessidade de
estampar/sublimar algumas camisetas para as funcionarias dela usarem durante o trabalho.
Segue o diálogo:
Segue o diálogo:
Costureira: então, preciso saber quando você me cobra apenas
para estampar a minha marca na frente das camisetas.
(ela nos daria a camiseta e a arte)
Nós: apenas estampar? Deixe-nos ver a sua marca.
(marca simples, uma única cor, sem detalhes)
Nós: R$ 3 reais por camiseta.
Costureira: Nossa! Só isso? Recentemente me cobraram R$
10 reais para fazer o mesmo serviço.
Nós: entendo. Também tem gente que cobra R$ 15 reais por
uma bainha.
Silencio no ar. Sorrisos constrangedores e troca de
cartões.
Podemos até ter perdido a 'cliente', mas não poderíamos deixar passar. Acredito que para não perder a rédea da decência é preciso - em determinados momentos - situar as pessoas, o mercado e fazê-los entender a diferença entre valorizar o trabalho e explorar o cliente.
Ah! Só para saberem. Encontramos outra costureira que fez o mesmo serviço por R$ 2 reais cada bandeira e ficou simplesmente lindo!
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