quarta-feira, março 19, 2014

Ironias do cotidiano

Trem, ramal Deodoro. Três passageiros lindos e cheirosos, dois com 23 anos e um outro passageiro grisalho na faixa dos 37 anos seguem bem acomodados em um banco para quatro pessoas. Eu me aproximo, eles nem se movem.

Fazem caras blasé de quem comeu pão mofado no café da manhã, mal olham para mim que me posiciono em pé em frente a eles.

Uma estação depois, nada de esboçarem um movimento que mostrasse o mínimo de educação em ceder espaço para eu sentar. 

Como estou hoje com espírito de paz me afastei. Bufando de indignação, mas me afastei sem perder contato visual.

A porta se abre e na estação seguinte um homem de 42 anos, aproximadamente, pés sujos numa havaiana imunda, aparência de pouco banho ignora os três passageiros e senta no que seria o quarto espaço no banco do trem. Eles se apertam. Eu rio.


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