segunda-feira, março 31, 2014

Nostalgia na Kombi

Pode me chamar de sentimentalista boba. Não estou nem aí. Mas meus olhos terminaram cheios de lágrimas após este pequeno vídeo de pouco mais de 4 minutos. Afinal, tenho minha experiência emocional numa Kombi.

Faz tempo, coisa de 20 anos, confesso. Porém, mesmo sem carteira de motorista, pilotei uma Kombi pelas praias do Paraná.

Bons momentos aqueles em que tornar desejo em realidade era apenas ir contra as recomendações da minha mãe.

Carregava sorvete de um lado para o outro. A Kombi me levava entre quiosques, abastecia freezer, isopores de ambulantes.

Fui feliz numa Kombi mesmo quando ela se recusava a seguir rodando no meio da noite, em uma estrada sem iluminação e, com uma lanterna, obrigava o motorista a descobrir qual mistério estava acontecendo naquele motor.

Legal mesmo era quando me sentava para pilotar.

Como esquecer a emoção daquela folga no volante que mais parecia um feriado prolongado. Risadas mil, bons momentos, boas lembranças, alguns perrengues.

Quem sabe um dia a gente se reencontra pelas esquinas da vida.



Estava aqui pensando: vou relacionar, na medida que as lembranças forem chegando, momentos da minha vida em que a Kombi esteve presente. Como foi no meu primeiro beijo...

1) eu menina, criança, em Santa catarina, praia da Penha. Um garoto com mesma idade que eu tinha na época, com quem brinquei o dia todo, em determinado momento do dia sentou-se ao meu lado no pára-choque da Kombi estacionada no jardim da casa e me deu um beijo no ombro. Envergonhada virei o rosto, ele levantou-se e me deu uma bitoca na boca! Passamos os dias seguintes das férias sentados e de mãos dadas no último banco da Kombi. Romance.

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