quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Padecendo no Paraíso

Estava lendo hoje que é possível gastar de 1.200 a 18 mil reais para montar o quarto de um bebê. Sim, um bebê. Nada contra e tudo a favor daquele ser fofíssimo e bochechudo que chega na vida das pessoas para trazer, na maioria das vezes, muita alegria. Mas confesso que fico sem entender tamanho investimento financeiro inicial.


Tento ser comedida com os meus gastos, sempre dentro do possível e do aceitável. Pondero muito antes de fazer uma compra. Penso, pesquiso, avalio a real necessidade... estas coisas.

Por isso, quando me pego pensando no custo do quarto de um bebê a coisa me assusta um pouco mais.

Acredito fielmente que mulher adora brincar de casinha. Entendendo e superapoio. Também amo montar cozinha, sala, quartos!! Até a área de serviço me atrai com todas as coisas que são possíveis ter para deixar tudo mais bonito e funcional. Amo! Amo! Simplesmente Amo!

Mas, ao pensar no quarto do bebê, dou um passo para trás. Organizar um quarto comedido, sem gastos absurdos e comprando somente o necessário para cada momento da vida do bebê deveria ser, no meu entendimento, o ideal.




Eu separaria as compras por fases que seriam divididas em meses. Tipo: fase 1 para bebês até 3 meses; fase 2 para bebês de 4 a 7 meses, etc. Isso porque sabemos que é com o passar dos meses que as necessidades reais vão surgindo. Isso se o pimpolho foi o primeiro. Se for o segundo ou terceiro a coisa toda fica muito mais fácil de se organizar.

Quantas vezes já ouvimos mães desabafarem: “comprei tal coisa e nem usei” , “comprei no impulso e nem sei para que serve” ou “fulana disse que era bom e comprei, mas ficou encostado no canto porque o bebe não gostou”. Daria para eu escrever um post só com frases nessa linha.

O berço é uma destas questões que fico pensando.

Na tal leitura que originou esta postagem vi que berços podem custar de 210 a 3.000 mil reais! A maioria dos bebês que conheço ou já tive contato nem sempre dormiram em seus berços nos seus primeiros meses de vida. O carrinho, o bebê-conforto e até mesmo a cama dos pais foram as primeiras opções. O berço ficava lá - lindo e reinando absoluto no quarto - sem sequer trocar o lençol por total falta de uso.

O quarto em si também é algo que pode ser incrementado com o passar dos meses. Considerando que a maioria dos pais coloca o bebê para dormir no próprio quarto ao lado deles para facilitar a movimentação noturna do ‘chora, mama e dorme’.

Não pretendo dizer com isso que o encantamento da maternidade e da paternidade deva ser reduzido a um carrinho e uma superporção de fraldas, mas que a delícia do prazer de brincar de casinha bem que poderia acontecer com o crescimento do seu bebê e com as necessidades que forem surgindo.

Penso que brincar de montar quarto com um coleguinha fofo e bochechudo pode ser bem mais divertido do que brincar sem ele ali ao lado para dar os 'palpites''!




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